Clássicos do design brasileiro: Carlos Motta
Intuição, simplicidade e natureza fazem parte da fórmula de sucesso deste arquiteto, surfista e pescador apaixonado por marcenaria que ano passado foi eleito pela revista Wallpaper um dos 200 designers mais importantes e influentes do mundo.
Carlos Motta começou em 1975 a construir móveis com a madeira trazida pelo mar. Formado em arquitetura pela FAU/Brás Cubas, estagiou no escritório de Paulo Mendes da Rocha e ao formar passou um ano na Califórnia, EUA, onde estudou artes e aperfeiçoou suas técnicas de marcenaria e construção. De volta ao Brasil em 1978 inaugurou seu ateliê na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, onde hoje desenvolve projetos de arquitetura e design como móveis, objetos utilitários e esculturas sempre com foco no manejo sustentável.
Utilizando o sol, o ar, a terra e uma boa dose de poesia como principais ferramentas, este marceneiro ostenta a máxima dos três erres: reduzir, reciclar e reutilizar e o resultado é uma execução primorosa, a produção de linhas puras e o consumo consciente que hoje atinge várias capitais brasileiras e o mercado internacional.
Imune à pretensão do vanguardismo, o designer faz móveis belos de ver e confortáveis de usar. Seus produtos em linha como mesas, camas, aparadores, cadeiras, poltronas, escrivaninha e armários são de madeira amendoim, mogno, cedro e cabriúva, uma mistura de influências brasileiras, escandinavas e norte-americanas, sempre voltadas para a simplicidade.
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