Começou ontem e vai até domingo um dos eventos que se eu tivesse que classificar ele ficaria nos top 10 dos mais interessantes do Brasil, a Semana Criativa de Tiradentes, ou SCT. E isso não é um jabá, é pura admiração mesmo.
Ele só não nasceu por aqui, mas adotou o Brasil como seu, marcando para sempre a história do design brasileiro com seu traço cheio de influências dessas terras tupiniquins.
Reconhecido como um dos grandes nomes do design brasileiro atual, o baiano Aristeu Pires de 60 anos construiu nos últimos 16 anos uma sólida reputação fazendo peças complexas de simplicidade elegante.
"Desenho autoral, simplicidade formal e elegância a todo custo". A frase que abre a história do estudiobola no site é uma síntese do trabalho dos dois arquitetos paulistas, Flávio Borsato e Maurício Lamosa, que estudaram juntos e fundaram há 14 anos a empresa cujo nome, diferente do que possa parecer, é apenas a junção da primeira sílaba dos dois sobrenomes.
Inspirado pela cultura brasileira, pela arte concretista, pela infância no interior de São Paulo, onde cresceu, e pelos fundamentos da marcenaria artesanal, o arquiteto Paulo Alves é um dos grandes designers da atualidade contabilizando mais de 20 anos de uma estrada que passa pela Arquitetura, Decoração e Design.
Tal qual o pai, Joaquim Tenreiro conhecia todos os segredos da madeira, seus veios, nós e texturas revelados desde a infância na marcenaria da família. Dono de traços leves e formas precisas, o designer, escultor, pintor e desenhista nascido em Melo Guarda, Portugal, foi responsável pela mudança drástica na indústria moveleira brasileira que até então produzia em larga escala apenas cópias do mobiliário da Europa.
Zanini de Zanine é um cara de sorte. Filho de José Zanine Caldas, arquiteto renomado, paisagista, escultor e moveleiro, Zanini cresceu em meio a plantas, maquetes e projetos de seu pai e amigos como Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Soube beber na fonte dessas influências para cunhar estilo próprio que preencheu com uma vasta e premiada coleção de móveis e objetos.
Poltrona Mole. Banco Mocho. Cadeira Chifruda. Quem não quer um móvel de Sérgio Rodrigues? O talento do designer hoje transcende épocas e estilos, mas nem sempre foi assim. O Mestre, que foi o primeiro a levar o design brasileiro para a escala industrial e atrair os holofotes internacionais, já teve - pasmem - suas peças rejeitadas.
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