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13 may

Arte, 40 graus

Dono de invejável currículo profissional, Luiz Sternick é aquele tipo de pessoa pilhada, 220 watts de potência, que dá notícia de tudo que acontece a sua volta e no mundo e mergulha de cabeça em tudo que faz. Principalmente se o que faz é... Arte! Arte e indústria criativa como um todo.

Publicitário do maior shopping de decoração de Minas Gerais há 16 anos, o Ponteio Lar Shopping, é também graduado - pasmem - em Economia, Pós- Graduado em Marketing, Publicidade e Propaganda e Análise de Sistemas de Informação. Presença certa em congressos e seminários internacionais de arquitetura e design, desfiles de moda, lançamentos de filmes e livros e curador de exposições de grandes galerias, seu nome ainda figura no cenário artístico do Brasil e do exterior transcendendo o território das artes plásticas.

ARTE NA VEIA

Mineiro, mas de família de origem russa, Luiz foi despertado para o mundo de Verdi, Turandot, Puccini, Buñuel, Truffaut e Godard ainda na infância. Foi nessa época também que descobriu o Louvre, o Prado, Metropolitan e outros museus e teatros mundo afora. Mas, mesmo com a mais clássica de todas as formações, aos nove anos de idade, a cultura pop o fisgou durante uma viagem à Disney, quando se apaixonou pelo lúdico. Pode-se dizer, sem erro, que surgiu aí seu envolvimento com a arte que hoje domina através de telas e pinceis que vem conquistando a crítica especializada há mais de 14 anos.

Mas antes de montar seu primeiro cavalete, no entanto, Luiz Sternick trabalhou como curador e produtor de diversas exposições feitas em renomadas galerias do Brasil, nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Mas foi em 1990, levado pelo entusiasmo com as artes plásticas que Luiz fez seu debut nos salões do PIC/Minas Gerais. Antes disso, já havia estudado desenho, pintura e história da arte na Escola Guignard, quando aprimorou sua técnica com cursos de desenho, vidro e esculturas em mármore. Não demorou muito e seu trabalho já era visto em quase 30 mostras nas principais capitais brasileiras.

PASSAPORTE CARIMBADO

"Às vezes me sinto uma usina atômica. Considero-me incansável, pois trabalho oito horas como publicitário e o restante em cima da mesa pintando e desenhando até às duas da madrugada", revela o artista. Essa combinação explosiva de talentos rendeu-lhe em 2011 o reconhecimento mais que merecido através da exposição realizada no Book Expo América (BEA) de Nova York. Já na Europa sua trajetória não foi diferente: recebeu medalha de prata pela Academia de Artes, Ciência e Literatura da França e medalha de ouro em todas as categorias no Salão Internacional de Cannes-MCA.

Nos últimos anos expôs em Nova York, Paris, Cannes, Chicago, São Francisco, Miami, Fort Lauderlale, Tókio, Budapeste e Bueno Aires, São Paulo, Rio de Janeiro. Outro destaque aconteceu em maio de 2013, em Belo Horizonte, no Museu Inimá de Paula, e em dezembro do mesmo ano no Carrousel du Louvre, em Paris. Apesar da fama e do sucesso dentro e fora do Brasil e da enorme coleção de prêmios nacionais e internacionais, o artista plástico prefere modestamente atribuir-se um único mérito: o de mostrar que a arte é uma das mais poderosas formas de tocar e conectar o ser humano no mundo inteiro. Coisa de quem sabe o que faz!

Matéria de Norma Santos, jornalista e designer de interiores

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