Por que a maior feira de decoração do planeta não precisa ser visitada (se você não quiser!)
Todos os anos, nessa época, é a mesma coisa: revoada de profissionais da Arquitetura e Decoração do mundo todo arrumam as malas e embarcam para a Itália, e não é atrás de bons vinhos e massas, embora tais motivos nobres possam estar também entre os objetivos da viagem. A principal razão desta revoada é a Feira de Milão, o maior evento de decoração do planeta. A mostra que vai ditar para o próximo ano, e alguns vindouros, as tendências da sua casa e da minha. Mas, vamos combinar? Feira, por mais bacana que seja, é feira. Uma overdose de informação, muita gente circulando, estandes fechados e muita pose. Assim, se você tiver um pezinho na claustrofobia e não gosta de frescura, sugiro fazer o circuito paralelo, tão cheio de charme e novidades décor quanto o evento "mãe".
SAIA DO ÓBVIO
Durante esses sete dias, Milão respira design por todos os poros. Ou melhor, esquinas. Torna-se a incontestável vitrine da decoração, da arte e do design mundiais, pois é quando os olhos de todas as cadeias que compõem este cobiçado setor se voltam para a "bota" e seria loucura perder essa oportunidade de mostrar seu produto, serviço ou talento. Ou tudo junto, se quiser.
Uma infinidade de mini eventos descolados misturam arte, moda, design, e decoração também, em torno da feira e por toda a cidade. Sem falar do Fuorisalone, uma espécie de evento paralelo à feira que começou pequeno nos anos 80 e cresceu tirando partido da atmosfera festiva da cidade e revelando talentos desconhecidos, mas não menos criativos, vitrines arrojadas, exposições, happenings, instalações, performances, palestras, workshops e eventos culinários pipocam pela cidade e se você mantiver seu olhar atento perceberá que todas as tendências que estão lá dentro da Fiera Rho podem ser vistas também lá fora, pelas ruas de Brera, Lambrate e Via Tortona. Ah, e se você preferir se esbaldar de massas e vinhos, tá valendo!
Matéria de Janina Ester
Foto: web
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