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16 set

Entre História e Modernidade

Quem se maravilha com o luxo da fachada e do interior do Saint Pancras Renaissance Hotel em Londres está, sobretudo, encantando-se com uma viagem ao passado. É que o hotel inaugurado em 1873 constitui uma das obras primas da arquitetura vitoriana desenhada por Sir George Gilbert Scott, célebre por suas contribuições para moldar a paisagem da cidade londrina no século XIX.

Diz a lenda que o arquiteto concebeu todo o empreendimento em apenas três semanas de férias na praia e que utilizou 50 cadernos para fazer todas as anotações necessárias à criação. Com elementos arquitetônicos inspirados em catedrais, o hotel teve sua fase áurea entre a inauguração e os Anos 30. Mas, com o passar do tempo, o empreendimento foi recebendo cada vez menos manutenção. Em 1935, em franca decadência, o local encerrou suas atividades. Passado mais de meio século, porém, o prédio voltou a atrair atenção nos Anos 90 com a instalação da estação do trem Eurostar. Inicia-se assim a revitalização do Saint Pancras.

Hoje totalmente restaurado e modernizado, o hotel é um destaque na urbanística londrina. Foram gastos mais de 320 milhões de dólares no processo, mas quem tem o prazer de visitar ou se hospedar ali é unânime ao decretar que valeu cada centavo. O projeto de revitalização ficou a cargo dos profissionais da Aedas RHWL, um dos escritórios de arquitetura mais conceituados do Reino Unido. Com esmero, eles souberam captar toda a riqueza de detalhes do conceito original e dotá-lo de todo o conforto que o viajante moderno (e endinheirado) aprecia. Em suma: história e modernidade dialogam, sim, e com muita fluência.

Matéria de Leonardo Máximo, Advogado

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